PREVENÇÃO
Em Portugal, um em cada seis homens será diagnosticado com cancro da próstata. Apesar de assustadores, os números são reais, e o segredo para não fazer parte deles está na prevenção e no diagnóstico precoce, sobretudo porque este é um tumor que pode ter uma evolução silenciosa. Quando detetado muito no seu início quase sempre pode ser tratado, embora continue a exigir cuidados de vigilância ao longo da vida.
Atualmente, não se dispõe de evidência científica suficiente que permita recomendar a realização do rastreio do cancro da próstata através da pesquisa do antigénio específico da próstata (PSA), toque retal (TR) ou ecografia transretal. Ainda não foi possível demonstrar que os benefícios deste rastreio superem os riscos, nem a sua eficácia na redução da morbimortalidade. Este rastreio poderá ser realizado desde que o doente compreenda os potenciais riscos, benefícios e as incertezas que lhe estão associadas. Embora não apresente uma eficácia de 100%, é o exame mais utilizado para avaliar a necessidade de se realizarem exames mais específicos, tais como o toque retal, exames complementares imagiológicos, e se necessário biópsia.
